17 de nov. de 2007

Ouviu uma historinha de linhas paralelas que puxavam para si o infinito. nele se encontravam. E depois disso riu jogando a cabeça para trás. riu pensando se as linhas eram horizontais ou verticais e se isso importava. queria mais era falar do pó da asa da boboleta que fica preso na ponta dos dedos.

15 de nov. de 2007

enquanto comia as sobras frias imaginava o que faria com as sementes que ganhara. era preciso plantá-las. copiar alguns poemas. fazer cartas de amor e desenhos. bolachas dentro da validade. roupas. pacotes fechados com delicadezas de ver e tocar. um luxo de lixo.

9 de nov. de 2007

a chuva nos olhos vazios 'blade runner'...

8 de nov. de 2007

chuva amarela...
e quem como eu correria pelo asfalto pra ser tocada pela flora amarela?

menina triste...
o que vêem esses olhos perdidos de vazios?

ser...
pre-encher com o que ainda não aceitou de completamente seu...

assim... quase que já...

(ainda)

6 de nov. de 2007

era... que se contentava com um céu cinza ou azul, algumas espatódias caídas na calçada ou... era-lhe pouco o necessário para ser (quando sentia)...
é uma ela que se pergunta se excesso de azul do céu faz mal pra alma.
era... de incertezas certas, mergulhos internos, vôos que explodiam em gritos de...
é... uma agora que não sente como antes (S-I-M-P-L-E-S-M-E-N-T-E)
porque o que via era, agora vê outras coisas...

[amiga, pra isso existe 'o medo da eternidade', porque sentir é procurar... sabia? (e vice-versa)]
(ainda bem que você existe)

1 de nov. de 2007

"prefiro o barulho do mar"