10 de out. de 2011

nos cadernos antigos beleza e um baseado escondido há tempos. alimentou o deus. percebeu uma delícia no que foi. sentiu vontade de não contar-se ao mundo. mas sempre lembrava dele repetindo: - escreve tuas perguntas...
- elas não querem sair...
e lembrou-se vagamente que um dia doeu deixá-lo. não tê-lo.
e percebeu que algo dentro pedia. e não lembrava como era. mas sabia que havia a possibilidade de...
andando sobre o sonho lembrou que havia algo que era seu. um pedido de menina. mas talvez fosse preciso enfrentar medos.
então moveu-se. lentamente.
e viu a tomada do alto. circulando sobre o belo.
e uma tristeza profunda foi compreendida.