27 de jul. de 2008

20 de jul. de 2008

são fotos. antigas. a pele era de batata inglesa descascada. crua.
rosas pelo caminho. as de se roubar. solitárias. belas. medíocres de tanto perfume.

[corpo sentindo lesmas desenhando caminhos viscosos.
porque até na mostruosidade do inferno que não conheces és delicada e bela como a pétala fenecida.
e de um gole sorves a pastosidade escura da vida.
e um cheiro que arranca o que não se concebe como seu.]

retalhos do que não se confessa. porque a repulsa e atração equilibram-se.

lágrimas casmurrianas, as secas. (confissão. porque algumas pessoas SÃO assim. é da natureza própria. os olhos não se arrancam).

Dionísio me fez errar o caminho. com esse gosto de ressaca.
minha ingenuidade. ainda me choca.

14 de jul. de 2008

o capítulo um chamar-se-á 'sim'. página em branco. o que terá acontecido? apaguei? não escrevi? melhor entrar logo na história. depois conto como começou. será crise ou alegria? idéias em branco.

então ficaremos feito pipas no ar. isso de ser moderno. ponta cabeça. sei plantar bananeira. já esquiei. fiz rapel. mergulho. dancei tango com um argentino. passei 1 semana sem banho em Paris. morei na selva colombiana. escutei o relógio de Praga. senti tremores na Islândia. beijei a boca de um soldado inglês na troca da guarda. e era outono no Canadá. usei cores no México. fui amante de um deus Inca. dancei na Rússia. usei salto em NY. fui gueixa. olhos pintados. rosto guardado. ilhas. e não há nada de novo no reino da Dinamarca. 'tô de malas prontas pra seguir viagem'. viagem de um só.

segundo a velocidade da luz, nós éramos. agora sopro e de minha boca saem borboletas que passeiam em seus cílios e pousam em suas orelhas. cócegas em sua boca. e não é pra você que escrevo. apenas conto que cada letra é uma lágrima implorando misericórdia pela mediocridade pintada.

papel em branco.