17 de jun. de 2008

mostrou como. e era ter. e não havia como perder o que não se possui nessa liberdade aprisionada. contou que às vezes dói. mostrou que não há falta. por 432 dias até hoje. confessou. e pela primeira vez uma tristeza pacificadora. alívio. aceite o perdão. o que sangra. porque dentro, em alguma caverna maldita vive, respira, espera e cresce. e dentro dele uma ínfima esperança. enquanto espera. espécime especial escarlate que escorre e esclarece. 'tão vasto'. uma pílula anti nuclear para sobrevivência do mundo que não é onde se vive. muda-se.

12 de jun. de 2008

Dom Quixote heroicamente contrastando ridicularmente com a nudez inoxidavelmente azul de uma verdade inferida numa névoa desmemoriada e grossa. e agora que represento, percebo melhor. é seu. seja lento, porque é doloroso. não me serve mais, porque teu excesso me falta. e a vida nos escolhe. Clarice mostrou-me a morte primeira. é que vale à pena ser poeticamente incorreto por aquela rosa. por todo aquele mistério. porque represento uma futilidade cômica. e sou partes. e de tudo, não sei tudo. e queria viver no mundo dos acordados. pintaram-me. e mais nada.