4 de jan. de 2008

não foi de repente que aconteceu.
lembrou que precisava ler 'o processo'. coisas tão reais que... coisas imaginárias.
o óbvio descoberto. mas ninguém pode ver o paralelo do outro. é-se.
e resolveu contar ao mundo o que via. e mais, o que pensava do visto. foi um choque! tudo soou tão medíocre.
às vezes a vida engole a gente com uma boca imensa. tão grande que a gente encontra aconchego primeiro numa maciez de lábios carnudos e suaves róseos avermelhados úmidos, depois esquece-se. e acorda-se fora da vida. e o grito não alivia, tão pouco consegue-se chorar. dobra-se e volta-se pra o ventre da terra. e ela nos pare. nascemos relva. e brilhamos. e ficamos soltos no mundo. e somos. [e nunca mais calamos. porque até esse silêncio preenche os sentidos.]

Um comentário:

Anônimo disse...

pefeito.

como num círculo.. coisas contínuas.