28 de abr. de 2008
de alguma forma sentia vontade de atravessar a camada terrestre. por que não sentia medo de cair no céu? zumbido. gotas de chuva espatifando-se. sombras. fumaça. rasgão osônico. fim. quando voltou trouxe estranhas sensações de quem desconhece o que olha. um gosto passado. receio. os gestos de quem não sabe o que tocar. o tempo ri com dor e intensidade. enquanto isso, na rua, um homem gritando e ecoando caos. a mulher e o lenço na cabeça. medo e lembrança emoldurando um tempo em barulhinhos dourados. cada dia chega-se mais perto do indivisível.
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Um comentário:
Te amo, mulher.
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