Céu sem nuvens. Cem nuvens no céu.
Ou um ou outro. Mas o céu é tão grande. É, mas o chão do céu que é agora no Japão não é o mesmo. Quanta tolice. Claro que é. Só muda a luz. Com quem você fala? Com você mesmo. Dentro da cabeça há uma legião. São muitos. Somos. Quando não há nada pra chorar nem pra rir, dói. Porque ‘quer-se’ ser o tempo inteiro. Oh! Dói-se. Mas é uma dor inventada. Uma dor de quem não suporta não sentir nada. Então inventa-se a vida. Porque senão, morrer-se de tédio. E o tempo que se demora pra perceber o tédio é um crime. E inventa-se a alegria. Mas é uma alegria tola. É preciso ser muito corajoso pra deixar-se ser tolo. Ou não. Porque ser tolo é uma boa oportunidade para crescer. Viver tolamente é que não dá. Basta ser tolo uma vez para cada coisa.
Nenhum azul no céu. Isso aqui é quando não há nada. Nada. Nada. Apenas a vontade de. essa vontade de 'viver à beira de'.
31 de mai. de 2007
29 de mai. de 2007
só pra falar do amor que sente...
Mais uma vez atrasada. Odiava atrasos. Talvez devesse andar com um relógio. Mas odiava relógios. soubera q os de pulso são mudos. Os antigos, de parede, que cantam a cada hora falam do tempo que escorre entre a vida. Não queria mesmo relógios. O que mais detestava em estar atrasada era que apreciaria menos a beleza do mundo. Gostava de olhar as cores e flores. Gostava de brincar de conversar com borboletas. Precisava resolver a sua vida com o tempo. Precisava entrar num acordo. Depois pensaria como. Uma outra hora. Um outro tempo. Por hora só queria um tempo. E queria resolver as coisas rapidamente. Era uma manhã como outra qualquer. Mas diferente. A temperatura, amena. Os barulhos, bons. As pessoas, absortas. As borboletas, o céu, as árvores e os canteiros furtivos, continuava amando. [Sentia-se aliviada porque sabia que enquanto olhasse as coisas simples estava salva pelo amor. Ela tinha vontade de fugir do amor que sentia. Às vezes tinha. Mas era amor. E o amor é tão bom. Cada vez que ela tentava, fortalecia ainda mais a certeza do amor. Ela andava desconfiada que encontrara o amor de uma vida. Não sabia ao certo, mas sabia que era amor. Amor é quando a gente quer ver o outro feliz. Amor é quando, em detrimento da própria felicidade, a gente cresce. Mas a gente cresce feliz. Amor é quando a gente sabe do que o outro fala quando fala do amor que sente. Amor é quando a gente relembra juntos a mesma sensação de um beijo da semana passada. Amor é quando a gente chora mais. Amor é quando a gente fica furiosa e jura que vai mandar o outro se fuder, pessoalmente, e quando olha na cara diz ‘eu te amo’ sussurrando no ouvido. Amor é quando a gente tem certeza ou nem tanta certeza assim. É quando a gente diz ‘eu te amo muito’ e acha que muito é pouco. É quando a gente sente o crepúsculo. Afinal, o que mesmo precisava decidir? A coisa mais sensata a fazer era poder beijar seu amor diariamente. Ah! E ela sabia que amor é muito mais. Porque quem ama sabe do amor que sente]. Pior que o atraso era pegar o ônibus errado. Agora sim estava perdida.
Mais uma vez atrasada. Odiava atrasos. Talvez devesse andar com um relógio. Mas odiava relógios. soubera q os de pulso são mudos. Os antigos, de parede, que cantam a cada hora falam do tempo que escorre entre a vida. Não queria mesmo relógios. O que mais detestava em estar atrasada era que apreciaria menos a beleza do mundo. Gostava de olhar as cores e flores. Gostava de brincar de conversar com borboletas. Precisava resolver a sua vida com o tempo. Precisava entrar num acordo. Depois pensaria como. Uma outra hora. Um outro tempo. Por hora só queria um tempo. E queria resolver as coisas rapidamente. Era uma manhã como outra qualquer. Mas diferente. A temperatura, amena. Os barulhos, bons. As pessoas, absortas. As borboletas, o céu, as árvores e os canteiros furtivos, continuava amando. [Sentia-se aliviada porque sabia que enquanto olhasse as coisas simples estava salva pelo amor. Ela tinha vontade de fugir do amor que sentia. Às vezes tinha. Mas era amor. E o amor é tão bom. Cada vez que ela tentava, fortalecia ainda mais a certeza do amor. Ela andava desconfiada que encontrara o amor de uma vida. Não sabia ao certo, mas sabia que era amor. Amor é quando a gente quer ver o outro feliz. Amor é quando, em detrimento da própria felicidade, a gente cresce. Mas a gente cresce feliz. Amor é quando a gente sabe do que o outro fala quando fala do amor que sente. Amor é quando a gente relembra juntos a mesma sensação de um beijo da semana passada. Amor é quando a gente chora mais. Amor é quando a gente fica furiosa e jura que vai mandar o outro se fuder, pessoalmente, e quando olha na cara diz ‘eu te amo’ sussurrando no ouvido. Amor é quando a gente tem certeza ou nem tanta certeza assim. É quando a gente diz ‘eu te amo muito’ e acha que muito é pouco. É quando a gente sente o crepúsculo. Afinal, o que mesmo precisava decidir? A coisa mais sensata a fazer era poder beijar seu amor diariamente. Ah! E ela sabia que amor é muito mais. Porque quem ama sabe do amor que sente]. Pior que o atraso era pegar o ônibus errado. Agora sim estava perdida.
23 de mai. de 2007
olha.
o que você vê?
antes de tudo gosto de dizer isso que vem a ser.
porque descobri tanta coisa. é um susto viver e viver e viver.
[então quero contar histórias. ou seria escrevê-las?] eu não sei contar.
eu não sei te deixar boquiaberta numa linha só. porque eu quero te deixar boquiaberta numa linha só.
e descubro que não há isto que vem a ser sem eu. e meu eu, por hoje, é medíocre. lamento. [sinto nada] é muito!
eu posso contar numa golfada. descobri que quando sofro na adolescência vivo-a tardiamente, ela determina minha identidade. preciso vivê-la, nada pode ser feito.
e descobri que as volutas são feitas inspiradas nos aspirais e dão a idéia de transição. aquilo que está mudando.
e descobri que não preciso ter medo, mas tenho. medo de meu medo.
e não quero que seja sempre assim. falando tanto de mim.
quero falar começando com 'era uma vez'. quero te distrair. te atrair. te trair. e sair.
era uma vez uma menina que amava uma menina. [e uma menina que amava uma menina].um dia de prata caindo na cidade a menina voou sobre a cidade molhada. a menina pousou na janela da amada. elas se olharam e lançaram beijos e foi tantos desejos. e de lá, bem de baixo, um menino lançou uma pedra. a pedra acertou o coração da menina. a menina caiu. o menino cuidou dos seus ferimentos. a menina amou o menino. mas um dia comeu metade do coração dele. a outra enviou por uma pomba à menina que ficava na janela. ela comeu também. e nelas o menino viveu. e elas viveram nelas. uma outra história.
o que você vê?
antes de tudo gosto de dizer isso que vem a ser.
porque descobri tanta coisa. é um susto viver e viver e viver.
[então quero contar histórias. ou seria escrevê-las?] eu não sei contar.
eu não sei te deixar boquiaberta numa linha só. porque eu quero te deixar boquiaberta numa linha só.
e descubro que não há isto que vem a ser sem eu. e meu eu, por hoje, é medíocre. lamento. [sinto nada] é muito!
eu posso contar numa golfada. descobri que quando sofro na adolescência vivo-a tardiamente, ela determina minha identidade. preciso vivê-la, nada pode ser feito.
e descobri que as volutas são feitas inspiradas nos aspirais e dão a idéia de transição. aquilo que está mudando.
e descobri que não preciso ter medo, mas tenho. medo de meu medo.
e não quero que seja sempre assim. falando tanto de mim.
quero falar começando com 'era uma vez'. quero te distrair. te atrair. te trair. e sair.
era uma vez uma menina que amava uma menina. [e uma menina que amava uma menina].um dia de prata caindo na cidade a menina voou sobre a cidade molhada. a menina pousou na janela da amada. elas se olharam e lançaram beijos e foi tantos desejos. e de lá, bem de baixo, um menino lançou uma pedra. a pedra acertou o coração da menina. a menina caiu. o menino cuidou dos seus ferimentos. a menina amou o menino. mas um dia comeu metade do coração dele. a outra enviou por uma pomba à menina que ficava na janela. ela comeu também. e nelas o menino viveu. e elas viveram nelas. uma outra história.
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