31 de mai. de 2007

Céu sem nuvens. Cem nuvens no céu.
Ou um ou outro. Mas o céu é tão grande. É, mas o chão do céu que é agora no Japão não é o mesmo. Quanta tolice. Claro que é. Só muda a luz. Com quem você fala? Com você mesmo. Dentro da cabeça há uma legião. São muitos. Somos. Quando não há nada pra chorar nem pra rir, dói. Porque ‘quer-se’ ser o tempo inteiro. Oh! Dói-se. Mas é uma dor inventada. Uma dor de quem não suporta não sentir nada. Então inventa-se a vida. Porque senão, morrer-se de tédio. E o tempo que se demora pra perceber o tédio é um crime. E inventa-se a alegria. Mas é uma alegria tola. É preciso ser muito corajoso pra deixar-se ser tolo. Ou não. Porque ser tolo é uma boa oportunidade para crescer. Viver tolamente é que não dá. Basta ser tolo uma vez para cada coisa.
Nenhum azul no céu. Isso aqui é quando não há nada. Nada. Nada. Apenas a vontade de. essa vontade de 'viver à beira de'.

Um comentário:

● My Queiroz disse...

ainda que o cheiro seja intenso, ainda que os planos não se realizem,
ainda que nuvens pesadas hoje derramem tantas bençaos que não possamos conter,
ainda assim..

com tolices do pâncreas, te amarei.
hoje, ontem. e quantos hojes e ontem existir..

invincible