[os dedos acariaciando o rio.
um rio que passa, mas está sempre, enquanto assim desejar-se sentir.]
Era uma vez uma menina com sorte e azul que vivia numa cidade cega e cinza catando palavras e imagens e encontrando pedras no rio.
28 de set. de 2007
26 de set. de 2007
[na busca está o encontro]
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Era uma vez uma menina que foi enterrada viva. Em cima do seu túmulo nasceu capim de cabelos. Em noites de lua cheia eles prateavam e podia-se ouvir uma voz triste, abafada e suave que não soava como palavras encobertas de possibilidades e desfazia-se nós apenas sentidos, como um trauma.
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Era uma vez uma menina que foi enterrada viva. Em cima do seu túmulo nasceu capim de cabelos. Em noites de lua cheia eles prateavam e podia-se ouvir uma voz triste, abafada e suave que não soava como palavras encobertas de possibilidades e desfazia-se nós apenas sentidos, como um trauma.
25 de set. de 2007
a gente tava falando do ciclo vicioso da vida. [muito vício ali neles]. lembrei da menina explicando a lei da sobrevivência, que é preciso devorar para sobreviver.
*coisas a fazer:
vomitar tudo;
gritar até perder a voz;
não escutar;
(chorar até secar);
[e não esquecer das luvas de boxe];
recompor-se;
... que fica tudo bem.
*coisas a fazer:
vomitar tudo;
gritar até perder a voz;
não escutar;
(chorar até secar);
[e não esquecer das luvas de boxe];
recompor-se;
... que fica tudo bem.
24 de set. de 2007
21 de set. de 2007
apreciar o sabor seja ele qual for.
só depois de ter bebido o doce amargo pensou na possibilidade de não prová-lo novamente. só depois soube. quem sabe um dia apareceria alguém com outro cálice daqueles. vai saber. mas isso foi depois de muito tempo.
aquela criatura sempre estava lá. de vez em quando e quase sempre em silêncio que era sua forma de falar. numa tarde laranja-quente de uma brisa cinza na pele ela provou. junto com o que não parecia agradável saiu tudo que havia por dentro d'uma só vez. então percebeu que o vazio é o que fortalece e enfraquece uma criatura, essa hora de força nehuma e de todo o espaço necessário pra o que escolher.
nascia-se sempre. cada vez que morria.
só depois de ter bebido o doce amargo pensou na possibilidade de não prová-lo novamente. só depois soube. quem sabe um dia apareceria alguém com outro cálice daqueles. vai saber. mas isso foi depois de muito tempo.
aquela criatura sempre estava lá. de vez em quando e quase sempre em silêncio que era sua forma de falar. numa tarde laranja-quente de uma brisa cinza na pele ela provou. junto com o que não parecia agradável saiu tudo que havia por dentro d'uma só vez. então percebeu que o vazio é o que fortalece e enfraquece uma criatura, essa hora de força nehuma e de todo o espaço necessário pra o que escolher.
nascia-se sempre. cada vez que morria.
19 de set. de 2007
[olhe novamente.
sente?
percebe?
só morrendo mesmo pra saber. "os mortos sabem mais que os vivos. sabem o gosto que a morte tem".
serve?
a flor de lótus é quem dá sentido. Maya.]
era uma vez uma vontade de sair e morrer. então uniu uns seres e fez-se. gastou a matéria e percebeu que o único lugar que existia era de onde tinha vindo. voltou. mas fez-se sempre.
'é uma alegria tamanha. como aquela em que a moça mergulhou as 6:00 h no mar gelado. isso que era só dela. o que é que você tem e ninguém rouba?'
as cores que tocaram a pele. enquanto ela caminhava distanciava-se do que queria ver. e quando se voltava via e sorria. ainda bem que tinha alguém pra segurá-la quando tropeçou. e tudo, finalmente, reiniciou.
sente?
percebe?
só morrendo mesmo pra saber. "os mortos sabem mais que os vivos. sabem o gosto que a morte tem".
serve?
a flor de lótus é quem dá sentido. Maya.]
era uma vez uma vontade de sair e morrer. então uniu uns seres e fez-se. gastou a matéria e percebeu que o único lugar que existia era de onde tinha vindo. voltou. mas fez-se sempre.
'é uma alegria tamanha. como aquela em que a moça mergulhou as 6:00 h no mar gelado. isso que era só dela. o que é que você tem e ninguém rouba?'
as cores que tocaram a pele. enquanto ela caminhava distanciava-se do que queria ver. e quando se voltava via e sorria. ainda bem que tinha alguém pra segurá-la quando tropeçou. e tudo, finalmente, reiniciou.
17 de set. de 2007
10 de set. de 2007
2 de set. de 2007
dessa matéria que ela era. uma matéria com tempo de validade. o que fazer enquanto o tempo nos dá tempo é que se chama viver. e procuro diariamente um algo que me faça rir mas sem perder a angústia. porque não há o que ser feito. mediante ela. e se isso que se grita não é um lamento é um quase lançar-se ao precipício. o tamanho do universo caberia em meu pensamento? e é maior que isso...
[sem fim...]
[sem fim...]
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