21 de abr. de 2008

350 metros de altura. os olhos descansam numa tempestade. o tempo acompanha sorrateiramente, esgueirando-se feito fera em domingos. as mãos em mofo rubramente tingindas pelos morangos intactos.
350 metros de queda. os olhos em tormenta prussiana. a fera encontra a vida. o tempo devora os dois e escorre entre as mãos.
350 metros de vazio. os olhos afogam-se num medo azul. as mãos cobrem eles.

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