17 de out. de 2008

era uma caixinha pequena. agradeceu com os olhos marejados. desatou a fita, rasgou o papel. abriu a caixinha e achou muito lindo vê-las sobre o azul. eram duas. receber é bom. (foi quando um soluço que não pode segurar rompeu e balançou seus ombros caídos).


arrependeu-se do que dera. não queria de volta. eram coisas estragadas. depois de secar as lágrimas encheu-se de coragem e percebeu que não sendo árvore não haveria fruto ou flor, não era a sua natureza essa. Mas havia os sentimentos. havia o pedido. havia a vergonha. e por fim a certeza. recolheu o que precisava e não precisou falar. a vida mostra. esperou.



um dia encontraram folhas secas pelo chão... cada tempo, sua estação.

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